Olá!
Hoje, novamente, não escrevo nada específico. Na verdade, estou com 300 coisas para contar, mas deixo para os próximos posts.
Engraçado como nos acostumamos rápido (ou não) com lugares e pessoas. Eu costumo falar com quase todas as pessoas mais queridas diariamente. Mas quando alguma delas vem nos visitar não é nada fácil dizer “até mais”.
Quando nos despedimos a primeira vez no aeroporto, digo, quando eu vim de vez para o Canadá, foi um pouco mais fácil porque afinal de contas, ainda não sentia falta de ninguém e estava tão entusiasmada com as novidades e desafios que a saudade ficou um pouco de lado (só um pouco).
Mas depois da experiência de ter visitas queridissimas ao nosso redor ou de visitarmos novamente o Brasil, parece que ficam cada vez mais tristes as despedidas. Talvez por percebermos que ficou mais longe a possibilidade de uma nova visita e vamos esperar um bom tempo para nos vermos novamente.
Eu não posso reclamar, em menos de 1 ano, recebi visitas e visitei as pessoas que mais amo, diferente dos meus amigos aqui. E posso afirmar mais uma vez que: a saudade é uma dor suave e constante. Mas a despedida é uma dor quase insuportável. Depois que nos apegamos e a casa fica cheia de barulho e vida, não é nada fácil lidar com o vazio novamente e termos que nos readaptar.
Mas de fato, damos mais valor e percebemos de forma mais intensa, o quanto cada pessoa é importante e faz toda a diferença. Cada momento, por ser raro, nos dá a sensação do quão inesquecível e maravilhoso ele é!
Este post é dedicado para cada um de vocês, longe ou perto – mas sempre do lado de dentro – que faz com que o meu dia seja mais feliz :)
1 Comentário
Saudade é um sentimento muito confuso. Aquela vontade de estar perto, mas ao mesmo tempo aquela vontade de que a pessoa continue com seus sonhos. Mas se há saudade é por que há amor ajudando a manter as pessoas juntas não importando a distância.
Te amo, minha lindinha.